sexta-feira, 2 de novembro de 2012

História aparente


História Aparente

Era raso e ficou profundo.
De medroso a herói da história.
De ódio a um amor profundo.
 
Com o tempo um levantar de olhares.
De olhares um levantar de suspeitas.
De suspeitas um monte de dúvidas.
Das dúvidas o fim da ousadia.

Findando a ousadia autêntica.
Mecânico ficou a ousadia.
Sem alma a ousadia é nada.
E nada não é uma história.
Pois a história é um todo mutante.

O olhar ficou raso de lágrimas.
O medo perdeu-se em contos.
O amor sucumbiu num abismo.
E a história terminou em nada.
Mas nada...
Não! Na história tem buracos de “nada”.

Francis Emerson Santos

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